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CNPJ alfanumérico a partir de 2026: veja o que muda
CNPJ alfanumérico a partir de 2026: veja o que muda
A Receita Federal anunciou, em outubro de 2024, uma mudança relevante para o ambiente empresarial brasileiro: a atualização do formato do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica.
A alteração, formalizada pela Instrução Normativa RFB nº 2.229, representa um avanço necessário diante do crescimento expressivo no número de empresas no país. A partir de julho de 2026, todas as novas inscrições no CNPJ passarão a adotar um formato alfanumérico, ampliando significativamente a capacidade de identificação das pessoas jurídicas.
O novo modelo mantém a estrutura de 14 caracteres, já familiar aos negócios e profissionais da área contábil. No entanto, agora ele será composto da seguinte maneira:
As oito primeiras posições formarão a chamada raiz do CNPJ, contendo uma combinação de letras e números;
As quatro seguintes indicarão a ordem do estabelecimento, também com caracteres alfanuméricos;
E as duas últimas posições seguirão sendo os dígitos verificadores, permanecendo numéricos.
A aparência do Cadastro, portanto, evolui de um padrão, como 12.345.678/0001-90, para um formato que pode ser, por exemplo, 123A5678/BC20-25.
Por que a Receita Federal decidiu mudar algo tão estabelecido?
O principal motivo para essa atualização está relacionada ao esgotamento das combinações disponíveis no modelo atual.
Hoje, o Brasil conta com mais de 60 milhões de CNPJs ativos, e o ritmo de abertura de novos negócios (impulsionado, sobretudo, pelo aumento de MEIs e startups) sugere que as possibilidades de novos registros poderiam acabar em breve.
Mas além de atender a essa necessidade prática, a mudança também visa modernizar o sistema de registros, alinhando-o a padrões internacionais e fortalecendo a infraestrutura digital brasileira.
A introdução do CNPJ alfanumérico contribui para a melhoria dos processos de fiscalização e controle, permitindo maior eficiência na automação dos sistemas tributários. Ao mesmo tempo, reforça a segurança no combate a fraudes, promovendo uma identificação mais robusta e transparente das empresas.
É importante destacar que os CNPJs já existentes não sofrerão qualquer alteração.
Os números atualmente válidos permanecerão inalterados, assim como a fórmula de cálculo do dígito verificador (DV), que continuará utilizando o conhecido algoritmo de Módulo 11.
A principal adaptação será a conversão dos caracteres alfanuméricos para seus equivalentes numéricos, com base na tabela ASCII, para que o cálculo do DV possa ser realizado corretamente – por exemplo, a letra A será representada pelo número 17, B pelo 18, e assim por diante.
Quando o novo CNPJ chegar, seus sistemas estarão prontos?
A Receita Federal estabeleceu duas etapas para a adoção do CNPJ alfanumérico: homologação a partir de abril de 2026 e implantação oficial em julho do mesmo ano. Essa transição, cuidadosamente planejada, exige que empresas e profissionais estejam preparados para ajustar estratégias e processos administrativos.
Embora pareça simples, essa atualização envolve múltiplos pontos críticos: integração com sistemas governamentais, validação de documentos fiscais, contratos e cadastros.
E fazer isso manualmente implica um esforço enorme, com alto custo, risco de erros e impacto nos negócios. Por isso, organizações que desejam transformar esse desafio em uma oportunidade de modernização podem contar com o DataWise.
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