LGPD e setor financeiro: conformidade é suficiente para evitar riscos?
Prev Post

Adotar políticas de privacidade, revisar contratos, nomear um DPO. Para muitos, isso basta. Mas será que estar formalmente em conformidade significa estar realmente seguro?
A resposta é simples: não.
A LGPD não foi feita para ser um marco pontual. Ela existe para promover mudanças profundas e duradouras, que envolvem comportamento, processos e tecnologia. E isso não acontece de forma automática ou do dia para a noite – exige tempo, cuidado e vigilância.
Incidentes recentes mostram isso com clareza: em fevereiro de 2025, o Banco Neon reportou uma cópia não autorizada de dados de clientes – incluindo informações pessoais (como e-mail, CEP, CPF, CNPJ, celular, nome da mãe), financeiras e até mesmo imagens de documentos.
Já no mês seguinte, o Banco Central comunicou o primeiro vazamento do ano envolvendo chaves Pix, devido a falhas nos sistemas da QI SCD S.A., afetando mais de 25 mil registros.
Ou seja, mesmo com estruturas de governança e fiscalização, falhas acontecem, reforçando que conformidade não é fim, mas ponto de partida. A cada novo processo, ferramenta ou dado coletado, o risco se atualiza.
Estar em conformidade com a LGPD é o mínimo. O real desafio é manter um programa de proteção de dados dinâmico, integrado ao negócio e orientado à redução de danos.
Para sair da superficialidade, e de fato mitigar riscos, instituições do setor financeiro devem entender que a segurança de informações não termina na última auditoria ou com a assinatura de um contrato.
Abaixo, reunimos pontos-chave que ajudam a construir esse ambiente mais seguro e responsável.
Saber onde estão os dados e quem tem acesso a eles é essencial, especialmente em uma área que lida com dados altamente sensíveis. Mas saber isso hoje não garante saber amanhã. O mapeamento precisa ser contínuo, com revisões periódicas e ferramentas de auditoria que acompanhem o dinamismo das operações.
Engajar pessoas é mais difícil do que instalar sistemas, mas é também o que mais reduz falhas. Colaboradores conscientes do seu papel são mais propensos a agir com responsabilidade, identificar situações suspeitas (como acessos não autorizados a dados bancários) e respeitar os fluxos corretos. Treinamento não é evento único, e sim parte da rotina.
O setor financeiro responde a múltiplos reguladores – ANPD, Bacen, CVM, SUSEP, entre outros. Tratar essas frentes de forma isolada gera sobreposição e vulnerabilidades. Integrar a privacidade à estrutura de compliance já existente evita conflitos e fortalece os controles.
A IA não substitui a governança, mas a potencializa. Ela ajuda a identificar dados sensíveis de forma automática, prever padrões de risco, realizar monitoramento em tempo real e gerar alertas antes mesmo que algo saia do controle.
Além disso, evita a sobrecarga das equipes com tarefas manuais no cruzamento de movimentações, verificação de logs ou geração de relatórios de conformidade, por exemplo.
Porque não basta seguir normas. É preciso transformar a proteção de dados em valor real. O que ainda falta, muitas vezes, é uma forma perspicaz e acessível de transformar tudo isso em vantagem, com menos esforço e mais controle.
O DataWise foi criado exatamente com esse propósito.
Baseado em Inteligência Artificial, ele torna o cuidado com informações mais fluido e estratégico: mapeia dados em qualquer ambiente, automatiza consultas, aprende com os padrões do negócio, protege tudo com criptografia e anonimização, e muito mais.
Sem processos engessados. Sem se limitar ao básico da conformidade.
Com o DataWise, sua instituição financeira poderá tomar decisões mais rápidas, responder melhor a auditorias, evitar riscos e, acima de tudo, construir uma governança que funciona na prática.
Quer ver como isso se aplica ao seu negócio?
Fale com nosso time e agende uma demonstração gratuita.
© Cleveris – Todos os direitos reservados.
CNPJ: 69.283.661/0001-78
Desenvolvido por Agência Sardinha
Leave A Comment