Estudo aponta maturidade mediana em Cibersegurança nas empresas nacionais

Estudo aponta maturidade mediana em Cibersegurança nas empresas nacionais

Uma pesquisa desenvolvida pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) e pelo The Security Design Lab (SDL), em parceria com a corretora Howden, mostrou que organizações alcançaram, em uma escala de 0 a 10, a pontuação 4,9 no nível de maturidade e risco em Cibersegurança.

Participaram do levantamento, que utilizou a metodologia Cyber Score, 109 empresas de capital aberto atuantes nos setores de agronegócio, educação, energia, engenharia, finanças, indústria, petróleo e gás, saúde, serviços, tecnologia, telecomunicações e varejo.

Dentre as envolvidas, as que atuam nos setores de varejo e saúde alocam a menor parcela de seus orçamentos destinados a investimentos nesse âmbito, representando apenas de 3% a 7% dos gastos totais em tecnologia da informação direcionados à segurança digital.

Especialistas consideram esse percentual como insuficiente. Para efeito de comparação, o setor financeiro, reconhecido por realizar as maiores aplicações em Cibersegurança e ser uma referência em maturidade nesse campo, destina entre 10% e 15% de seu orçamento para esse propósito.

”A importância do tema no mercado de capitais é crescente e sem volta. Deixou de ser um problema de TI e se transformou em um problema para todas as companhias, abertas ou não”, afirma o Presidente-Executivo da Abrasca, Pablo Cesário.

Por motivos de proteção, a Pesquisa Setorial em Cibersegurança não divulgou qual a exata pontuação dos negócios ou áreas presentes no ranking.

Riscos para o varejo e saúde

A importância desse investimento não pode ser subestimada, pois as consequências podem ser devastadoras.

No setor de varejo, as instituições lidam com uma quantidade substancial de informações pessoais dos clientes, desde números de cartões de crédito até dados de endereço e histórico de compras. 

Uma violação de dados pode resultar em danos significativos à reputação, perda de confiança dos usuários e consequentes perdas financeiras. Além disso, os varejistas dependem fortemente de sistemas de pagamento online e registros de estoque – que são alvos frequentes de ataques cibernéticos. Portanto, a Cibersegurança é essencial para fazer uma proteção completa no negócio.

Já na saúde, essa necessidade é ainda mais urgente. Os registros médicos contêm informações sensíveis e pessoais de pacientes, como históricos médicos, diagnósticos, informações de seguros e até mesmo informações de identificação pessoal. 

Um incidente nesse setor não apenas expõe informações privadas, mas também coloca vidas em perigo. Além disso, a dependência crescente de sistemas de informação e registros eletrônicos de saúde torna essas organizações vulneráveis a ataques cibernéticos. Investir em medidas robustas é, portanto, uma obrigação ética e legal.

Sendo assim, esse aspecto crítico da gestão de riscos não pode ser negligenciado em um mundo cada vez mais digital.

Como enfrentar esses desafios?

Todas as empresas, em especial as citadas anteriormente, devem adotar uma abordagem proativa em relação à Cibersegurança. 

 

Isso envolve a implementação de recursos avançados, treinamento de funcionários, a contratação de especialistas e a adesão às melhores práticas do setor. Além disso, é crucial manter-se atualizado sobre as ameaças em constante evolução e adaptar as medidas de segurança.

 

Com o objetivo de facilitar os processos e garantir a proteção dos dados dos clientes, a reputação e a integridade operacional, a Cleveris disponibiliza soluções altamente tecnológicas em Cibersegurança. 

 

Nossas plataformas abrangem uma ampla gama de ferramentas e inovações de ponta, projetadas para fortalecer a defesa cibernética da sua organização e atender às demandas complexas do cenário cibernético atual.

 

Enfrente as crescentes ameaças com confiança, sabendo que está equipado com o que há de mais avançado em proteção.

Venha fazer parte desse time.