14 anos da primeira criptomoeda: conheça a história do Bitcoin

14 anos da primeira criptomoeda: conheça a história do Bitcoin

Divulgado pela primeira vez em 31 de outubro de 2008, o Bitcoin é uma criptomoeda  que surgiu com base na liberdade daqueles que a possuem, já que é totalmente independente e digital.

 

Sua história começa com a publicação de um artigo, intitulado Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System, que descrevia um sistema de pagamento eletrônico baseado em criptografia com uma moeda digital descentralizada, que não precisasse de uma autoridade central para validar transações.

 

O documento foi enviado por e-mail, pelo pseudônimo Satoshi Nakamoto. Até hoje, existem diversas suspeitas, mas nenhuma confirmação sobre a identidade do criador (ou criadores). Na mensagem, estavam descritos os fundamentos do Bitcoin em quatro pontos vitais:

Além disso, Nakamoto afirmava naquele correio eletrônico que a criptomoeda teria oferta finita. Ao todo, apenas 21 milhões de BTCs poderiam ser mineradas até 2140, gerando sua escassez. 


No final de outubro de 2021, de acordo com o CoinGrecko, por volta de 18,8 milhões já haviam sido emitidos. E devido a essa ”carência”, seu valor é bastante volátil.

Como a moeda evoluiu ao longo dos anos?

 

Apesar de ter surgido em 2008, o primeiro bloco (nome do arquivo com informações sobre transações) da blockchain da criptomoeda só foi minerado no dia 3 de janeiro de 2009. Por isso dizemos que ela tem 14 anos.

No início, ele não era amplamente conhecido ou usado. Mas, em 2010, um usuário do fórum Bitcointalk.org comprou duas pizzas por 10.000 bitcoins – o que na época equivalia a cerca de US$30. Esse foi o primeiro registro conhecido de uma transação com Bitcoin na vida real.

 

Em 2013, seu valor começou a subir rapidamente. Em dezembro daquele mesmo ano, atingiu seu primeiro pico, ultrapassando US$1.000 pela primeira vez. No entanto, em 2014, o preço caiu para menos de US$400, e a criptomoeda enfrentou críticas devido a seu uso em atividades ilegais na dark web.

 

Já no ano de 2017, o Bitcoin experimentou outra onda de popularidade e valorização. E apesar de ter atingido um pico histórico de mais de US$19.000 em dezembro daquele ano, em 2018 o preço começou a cair novamente, e mais uma série de desafios regulatórios foram enfrentados. 

 

Ainda que, desde então, a moeda tenha experimentado altos e baixos em termos de valor e popularidade, sua tecnologia continua a ser vista como uma inovação significativa, com potencial para transformar muitos setores, além das finanças.

 

Hoje, existem muitas outras criptomoedas e a ciência da blockchain está sendo usada em uma variedade de aplicações, que vão desde votação eletrônica até gerenciamento de cadeia de suprimentos.

Próxima edição Cleveris Convida no metaverso, em breve.

Qual a relação do Bitcoin com a LGPD?

Embora a ideia de uma moeda digital descentralizada continue a ser atraente para muitas pessoas em todo o mundo, a criptomoeda mais conhecida e a mais amplamente usada enfrenta desafios regulatórios, como é o caso da LGPD.

 

O Bitcoin e a Lei Geral de Proteção de Dados têm uma relação indireta, mas importante. Apesar das transações financeiras não precisarem de intermediários para serem realizadas, elas podem ser rastreadas e documentadas na blockchain – que é um registro público e imutável.

 

Isso significa que as informações das operações podem ser obtidas por qualquer pessoa que tenha acesso, o que pode gerar preocupações quanto à privacidade e proteção de dados dos usuários.

 

Embora a norma ainda não faça referência direta às criptomoedas ou à blockchain, ela pode ter implicações na forma como as informações das transações realizadas são recolhidas, armazenadas e compartilhadas pelas empresas e entidades que trabalham com essa criptomoeda. 

 

Assim, as empresas que lidam com esses ativos devem estar em conformidade com as diretrizes da LGPD e garantir que os dados dos usuários sejam coletados e processados de forma transparente e segura, de acordo com as disposições da lei.

 

Algumas sugestões para atestar responsabilidade e preservação são:

Com a evolução da tecnologia e o surgimento de novas criptomoedas e aplicações, é possível que a história do Bitcoin seja apenas o começo de uma revolução na forma como pensamos sobre dinheiro, propriedade e proteção.

Por isso, se você e/ou seu negócio utiliza ou deseja embarcar nesse universo com segurança e conformidade, é fundamental ter em sua rotina os melhores produtos na área de proteção e tecnologia. 

Conte com a Cleveris e faça parte dessa revolução.

Venha fazer parte desse time.